A presidente Dilma Rousseff irá vetar a alternativa ao fator previdenciário aprovado pelo Congresso, e, ao mesmo, tempo editará uma medida provisória que estabelece uma fórmula progressiva para o cálculo das aposentadorias. De acordo com reportagem do jornal Folha de S.Paulo, Dilma avisou as medidas nesta quarta-feira (17) aos presidentes do Senado (Renan Calheiros, do PMDB-AL) e da Câmara (Eduardo Cunha, PMDB-RJ), além das centrais sindicais.
A nova fórmula a ser criada partirá de 85/95 (85 é a soma do tempo de contribuição + a idade da mulher no momento da aposentadoria, e 95 é a mesma conta aplicada ao homem), e começará a subir anualmente a partir de 2017 até alcançar 90/100.
Como a progressão é anual, assim a divulgação dos dados sobre evolução e expectativa de vida dos brasileiros pelo IBGE, essa marca seria alcançada em cinco anos.
Dessa forma, mulheres poderão se aposentar quando a soma da idade e da contribuição ao INSS atingir 85. No entanto, em 2017 será preciso atingir 86, e assim por diante com o passar dos anos (no caso dos homens, começa com 95, e em 2017 passa para 96, e assim por diante).
A progressão ano a ano adotada pela equipe econômica do governo não agradou às centrais sindicais, que reivindicavam que a progressão fosse feita a cada três anos, ao menos.
A elaboração da MP foi fechada em reunião que durou cerca de três horas nesta quarta entre os ministros Carlos Gabas (Previdência), Aloizio Mercadante (Casa Civil), Edinho Silva (Secretaria de Comunicação Social) e Joaquim Levy (Fazenda).
Fonte: Bol