Sexta (12) é dia de luta contra a Reforma da Previdência: tem ato em Brasília e protestos pelo país
Esta sexta-feira, 12 de julho, será um importante dia nacional da luta contra a Reforma da Previdência. Haverá um ato em Brasília e mobilizações nos estados para dizer não a essa reforma do governo Bolsonaro que está prestes a ser aprovada na Câmara dos Deputados e significa o fim das aposentadorias e dos benefícios do INSS.
O ato em Brasília, convocado inicialmente por estudantes que participam do Congresso da UNE e por trabalhadores da Educação, foi incorporado no calendário de mobilização das centrais sindicais, que se somarão à mobilização que irá tomar a Esplanada dos Ministérios. A concentração está marcada para as 10h, em frente ao Museu Nacional.
Haverá também manifestações pelo país, com a realização de assembleias, coleta de abaixo-assinado contra a reforma e protestos nos estados.
No Rio de Janeiro, haverá ato às 16h, na Praça XV.
Em Fortaleza (CE), as centrais chamam ato em frente à Superintendência da Previdência, na rua Pedro Pereira, às 9h.
Em Natal (RN), haverá ato às 8h, em frente ao Colégio Iapssara, na Estrada da Redinha, e às 14h, no Calçadão da Rua João Pessoa.
Em Porto Alegre (RS), haverá uma caminhada, com saída às 17h, da Faculdade de Educação (Faced), da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), até a Esquina Democrática.
Informes dos atos e mobilizações programados devem ser enviados para imprensa@cspconlutas.org.br.
Este dia nacional de luta vai fechar a semana de mobilizações em Brasília, em que as centrais sindicais e movimentos aumentaram a pressão sobre os deputados nos aeroportos e no Congresso para que votem contra a reforma.
Baixe o arquivo do panfleto da CSP-Conlutas para impressão:
Panfleto CSP-Conlutas semana 8 a 12 de julho
É preciso ocupar Brasília e fazer nova Greve Geral
A CSP-Conlutas defende que é preciso intensificar a luta e barrar integralmente a Reforma da Previdência.
No dia 13 de agosto, os trabalhadores da Educação estão convocando uma paralisação nacional. A data precisa ser incorporada pelas centrais. Precisamos ocupar Brasília mais uma vez e fazer nova Greve Geral!
A Coordenação Nacional da CSP-Conlutas, que aconteceu no último final de semana em São Paulo, aprovou resolução orientando a intensificação das ações contra a reforma, como também denunciando o “acordão” que tem se mostrado no Congresso Nacional para a aprovação da reforma.
“A aprovação do projeto na comissão especial só foi possível por uma armação política e um grande acordão que envolve o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, deputados do Centrão, os governadores – incluindo PT, PSB, PCdoB e PDT – e parte da cúpula das Centrais Sindicais através de parlamentares do Solidariedade e PSC”, afirma trecho da nota.
“Não há negociação com o governo ou com esse Congresso de corruptos que mude o caráter nefasto dessa reforma. Quem negocia, trai os trabalhadores e facilita a aprovação dessa reforma que acabará com as aposentadorias. O único caminho para a classe trabalhadora é derrotar esse projeto na íntegra e isso só poderá ser feito com os trabalhadores e povo nas ruas”, afirma o dirigente da CSP-Conlutas Paulo Barela.
Fonte: CSP-Conlutas